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Renegociar uma dívida bancária. Quais os riscos dessa operação?

Foto do escritor: Suelen RodriguesSuelen Rodrigues

Atualizado: 13 de set. de 2022


Dívida bancaria

Seja movido pelo desejo de investir mais na empresa, pelas inconsistências do mercado, ou fatores sazonais, as pessoas jurídicas costumam ter entre o rol de suas despesas do cotidiano as famosas parcelas dos empréstimos bancários.


Inúmeras empresas detêm vários empréstimos com a mesma instituição. Iniciou fazendo um empréstimo para melhorar seu capital de giro, depois utilizou de outra linha de crédito para investir em equipamentos ou uma reforma, e em dado momento se vê pagando parcelas de vários contratos bancários diferentes, com um comprometimento mensal significativo no faturamento empresarial.

Surgindo a dificuldade de pagamento emerge não só no empresário como no banco a oportunidade de efetuar uma renegociação, a qual acontece muitas vezes através de uma junção de todos os empréstimos em um só contrato, efetuando assim um novo instrumento conhecido como consolidação ou massificação da dívida, geralmente efetuada através de um termo de confissão de dívida.


A situação está tão difícil que a única coisa que o empresário quer é diminuir o valor mensal pago, se vendo inclusive num ciclo vicioso, já que recorreu ao empréstimo para aliviar a situação empresarial e depois vê o faturamento da empresa comprometido para realizar o pagamento da linha de crédito que antes seria sua salvação, e neste intuito acaba efetuando uma nova contratação, delongando ainda mais o pagamento, bem como o valor a ser pago, com a aplicação de nova taxa de juros.

Avaliar apenas o valor da parcela na hora de efetuar uma renegociação não é suficiente, pois inúmeros outros critérios devem ser levados em considerações para evitar que uma circunstância que está ruim fique ainda pior.



A primeira indicação é que o consumidor verifique se realmente é interessante juntar todos os contratos vigentes em um novo instrumento de reparcelamento, considerando que podem ter alguns bem próximos da quitação, enquanto outros estão no início, e efetuar um reparcelamento apenas irá causar o pagamento de juros maiores em um contrato por vezes quase liquidado.


Outro critério imprescindível é usar a calculadora, sim, é isso mesmo. Não avalie apenas o valor mensal que irá pagar. Observe também quanto será acrescido no valor total advindo desse novo parcelamento, levando em consideração inclusive o valor que já pagou para então tomar uma decisão consciente quanto a real viabilidade e necessidade dessa renegociação.


Deixar de fazer cálculos simples antes de efetuar a renegociação pode causar um desconforto futuro imenso e ainda tornar uma dívida que já tinha parcelas longas em um débito de prestações perpétuas.

Não basta caber no bolso, é imprescindível que seja viável. As linhas de crédito são medidas para auxiliar os empresários a efetuarem seus investimentos, mas estes precisam retornar de maneira rentável à atividade empresarial e para isso decisões estratégicas são essenciais.

No entanto, se a consolidação da dívida já foi efetuada, nenhum critério foi observado, e a situação financeira continua desequilibrada, recorra a um especialista para avaliar o contrato pactuado e realizar uma negociação justa deste débito.


Não fique no prejuízo e vendo sua dívida dobrar a cada mês, entre em contato e busque a opinião de um especialista na área.


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