_edited.png)
Toda tragédia na história humana produziu consequências significativas, seja no âmbito financeiro, psicológico ou em outras esferas.
Por exemplo, na Primeira e Segunda Guerra Mundial, muitas pessoas que testemunharam os horrores do conflito desenvolveram o que hoje conhecemos como Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). Este distúrbio se manifestou através de sintomas como estresse intenso, medo persistente e episódios de delírio.
Essa experiência deixou cicatrizes profundas nas almas dos soldados, famílias e sobreviventes, tornando extremamente difícil para muitas pessoas de seguir em frente, reconstruir a vida e identidades diante de perdas e danos incalculáveis não só financeiros, mas também psicológicos.
Infelizmente, a história se repete no decurso da evolução humana. Hoje, pós-guerra contra o coronavírus, que dizimou milhões de vidas ao redor do mundo, tristemente, estamos enfrentando as consequências de uma catástrofe pandêmica.
Hoje vemos que uma dessas consequências é um endividamento nacional sem precedentes na história. Mais de 78% da população está endividada, o que significa que as dívidas superam a capacidade de pagamento. Esse cenário não é apenas um defeito de mentalidade financeira ou falta de administração ou instrução, mas sim uma complexa interação de fatores econômicos, sociais e políticos que moldam nossa realidade atual.
Diariamente, tenho conversado com muitas pessoas e empresários que, devido à pandemia e aos lockdowns, precisaram recorrer a empréstimos bancários para tentar sobreviver, na esperança de que a pandemia logo passaria e tudo voltaria ao “normal”.
No entanto, como todos nós, sobreviventes dessa pandemia sabemos, o normal não retornou e hoje temos um “novo normal”. Esse novo cenário trouxe consigo as consequências financeiras dos empréstimos bancários que, infelizmente, muitos não conseguiram honrar devido à falta de recuperação financeira no nosso país e no mundo.
O problema é que o endividamento não afeta apenas a parte financeira das pessoas, mas também tem um impacto profundo na saúde psicológica. Muitos estão enfrentando altos índices de estresse, crises de pânico e insônia. Tenho testemunhos de pessoas que estão recorrendo ao uso de medicamentos e buscando ajuda de profissionais da psicologia e psiquiatria para suportar a pressão psicológica decorrente do inadimplemento, da negativação do nome, do bloqueio de contas, processos judiciais, penhoras de bens e cobranças abusivas, entre outros desdobramentos.
Se as dívidas já causam todos esses transtornos acima citados, é fácil imaginar as consequências nos casamentos, nas relações familiares, na criação de filhos e assim por diante. Como seres sociáveis, quando nossa saúde psicológica é afetada, toda a rede social à nossa volta acaba sendo impactada.
Há um ditado popular que diz que quando o dinheiro sai pela porta da frente, o amor sai pela porta de trás. Não é surpreendente, então, que o número de divórcios tenha aumentado drasticamente durante e após a pandemia.
Enfim, poderia citar inúmeros exemplos até que as mãos não suportam mais escrever, para provar minha premissa maior, qual seja, as consequências da pandemia ainda nos atingem com muita força e não somente a parte financeira, mas, sobretudo, o nosso bem-estar psicológico e, consequentemente, nossos relacionamentos, inclusive os matrimoniais e familiares.
Atualmente, um advogado especializado em direito bancário desempenha um papel crucial ao ajudar a organizar e enfrentar as questões financeiras que, como já mencionado, têm um impacto direto em nosso estado emocional.
Ignorar essa realidade é voltar-se contra si mesmo, é como tomar veneno e esperar que o outro morra. É fundamental buscar ajuda de profissionais qualificados para orientar sobre as possibilidades de recuperação do controle financeiro.
Portanto, tenha um advogado especialista em direito bancário como seu aliado, pois ele pode trazer luz ao denso caminho das dívidas. Acredite, isso faz muita diferença!
コメント