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Dívidas bancárias - O que acontece se minha empresa não pagar?

Foto do escritor: Dhiogo NeriDhiogo Neri

Certamente se você está lendo este artigo é porque já contratou algum empréstimo bancário ou conhece alguém nessa situação. E como consequência disso, pode estar em atraso, e sabemos que isso não é nada agradável, tampouco esperado por nenhum empresário, mas pode acontecer, seja por um momento ruim de mercado, faturamento baixo, despesas inesperadas, por decisões ou investimentos errados, ao ponto de o caixa ficar negativo.


Mas se sua empresa deixar de quitar as parcelas destes empréstimos bancários o que pode acontecer? A primeira das consequências é uma série de cobranças, por telefone, e-mails e correspondências, em seguida os dados de sua empresa serão incluídos no cadastro de proteção ao crédito (SPC, Serasa), pode ainda ocorrer o protesto via Cartório, tudo para informar que a sua empresa possui um débito em atraso. Por último, sendo essa a fase mais dolorosa, a cobrança judicial de todo o valor do contrato, acrescida de juros e multa pelo atraso e a consequente penhora de valores e bens da empresa (pessoa jurídica), e fiadores (avalistas) deste empréstimo.


No entanto, vale lembrar que essa ação judicial, geralmente efetuada via execução, é passível de defesa. Em muitos casos há irregularidades na cobrança de juros e multas aplicadas ao contrato.


Trago um dado alarmante: as estatísticas indicam que apenas 3% dos consumidores (pessoa física e jurídica) levam seus contratos bancários ao Judiciário a fim de discutir alguma irregularidade contratual. Sendo assim, 97% destes consumidores ficam reféns de um processo extremamente lesivo as suas economias, enrolando-se em repactuações infindáveis, vendo seus empréstimos crescerem de forma significativa, visto que a cada renegociação com o banco, seja ela administrativa ou judicial é pactuada uma nova taxa de juros e multa, bem como encargos, por vezes abusivos.


Para tais situações, a fim de coibir atos abusivos e a rediscussão sobre os contratos pactuados, o Superior Tribunal de Justiça editou a Súmula nº. 286, que traz o seguinte teor:


"A renegociação de contrato bancário ou a confissão da dívida não impede a possibilidade de discussão sobre eventuais ilegalidades dos contratos anteriores."


Dito tudo isso, caso isso ocorra com sua empresa (cobranças), ou com alguém que você conheça, é indicado buscar orientação com advogado especialista, um escritório que vai te ajudar a resolver essa situação de endividamento, pois muita informação deixa de ser repassada pelas instituições financeiras, e na primeira oportunidade vão ofertar possibilidades de renegociações da sua dívida bancária, com aplicação de novos índices, ocasionando um aumento de valores, de maneira a virar uma verdadeira “bola de neve”.


Quando a situação começar a se complicar, é importante monitorar os indicadores financeiros atualmente pagos ou os que já foram adimplidos e readequar o planejamento financeiro para que o especialista que irá lhe auxiliar, seja num eventual processo de cobrança ou ingresso de uma ação revisional bancária análise todos os contratos bancários, desde o primeiro empréstimo até as possíveis repactuações de dívidas oferecidas pelo banco, as famosas consolidações bancárias.


Após os estudos destes contratos, é chegada a hora de fundamentar as ilegalidades encontradas e solicitar uma negociação justa, havendo ainda a possibilidade de quitação destes empréstimos.


O foco agora é a recuperação do seu negócio, projetando a quitação destas dívidas bancárias de forma justa, que caibam no orçamento empresarial, protegendo assim o seu capital de giro, a continuidade das suas atividades empresariais, a manutenção e geração de renda e empregos.


Após a tomada de decisão para ter um profissional especialista que irá te auxiliar nesta jornada de defesa e recuperação do seu negócio, é hora de dar os primeiros passos estratégicos, dando as informações específicas sobre o fluxo de caixa da empresa para buscar uma boa renegociação com as instituições bancárias.


Vale lembrar que, quando se usa a legislação de forma adequada, principalmente por um advogado especialista, inclusive com a realização de laudo feito de forma robusta por um Perito Contábil ou um software de gestão de cálculos, resulta-se no aumento significativo do êxito da ação de revisão e nas defesas frente aos direitos dos consumidores.


Felizmente, há soluções para este tipo de situação. E a renegociação de dívidas é a mais popular e, via de regra, a mais ágil e direta. Pode-se repactuar prazos, descontos, e oportunidades excepcionais para quitação à vista (se for possível), chegando em casos de descontos em torno de 50, 60, 70% ou mais.


Por fim, vale lembrar que o fato de sua empresa estar representada por um advogado especialista nas demandas bancárias, muda radicalmente a postura nas negociações, abrindo possibilidades jamais imagináveis, quando tratadas diretamente entre a instituição bancária e um advogado.


E se você ficou com alguma dúvida sobre Dívidas Bancárias e precisa falar com um especialista, preencha o formulário abaixo que rapidamente o contactaremos.

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