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Dívida Bancária - Tomar a iniciativa ou esperar o banco me cobrar?

Foto do escritor: Dhiogo NeriDhiogo Neri

Atualizado: 29 de nov. de 2022


Dívida bancaria

Ficar em situação de inadimplência com um empréstimo contraído no banco é algo mais comum do que parece e sim, pode acontecer com você.

Talvez você ainda não esteja com parcelas pendentes de pagamento, mas avaliando de maneira criteriosa seu orçamento já está prevendo que em breve isso pode acontecer e quer se informar preventivamente sobre o assunto.


Então a dúvida inicial que vai surgir é que atitude tomar? Eu faço contato com o banco para tentar algum tipo de negociação ou eu fico inerte e espero o banco me cobrar?

Obviamente, cada caso é um caso, mas aqui vai algumas diretrizes para quem está passando por esta situação.

Aguardar a iniciativa do banco na maioria das vezes dá a impressão de que você pode ganhar um tempo para respirar e se organizar, contudo, a dívida será diretamente impactada por correções, juros e multas, e isso pode ser bem gravoso.


Além disso, na maioria das vezes, principalmente em dívidas de maior valor, os bancos não demoram muitos meses para tomar a iniciativa de efetuar a cobrança judicial do crédito, de maneira que você pode tomar conhecimento de uma ação judicial bem mais rápido que imagina.

Se na contratação tiver sido dado algum bem em garantia, a instituição poderá efetuar a execução do contrato, e assim reter para si a garantia ofertada, por exemplo, um carro, um imóvel, maquinários de empresas, o que também pode comprometer diretamente a situação, sendo imprescindível mencionar que em muitos casos a garantia prestada não é suficiente para quitar o contrato.


Aqui seria o cenário mais gravoso, onde o contratante perde o bem dado em garantia e continua sendo cobrado pelo saldo remanescente da dívida.


Outra garantia comum é a fiança ou aval, onde sócios de empresas ou pessoas próximas se comprometem pessoalmente pelo pagamento da dívida. A situação de inadimplência nestes casos vai comprometer a saúde financeira de todos os envolvidos, com negativação, cobrança, e figuração em ação judicial, se houver.

Considerando, no entanto, dívidas de baixo valor, é possível que o banco não tome atitudes incisivas, efetuando apenas as medidas administrativas padrão, como a negativação dos dados, protesto em cartório e a realização de cobranças.


Desta maneira, o interessante é que você observe com atenção o seu caso e os riscos envolvidos em caso de inadimplência do contrato. Caso não sinta segurança para interpretar e compreender as cláusulas contratuais, busque ajuda profissional para se inteirar melhor da situação.


Se tratando de uma dívida de maior valor, se há bens dados em garantia, avalistas, fiadores ou sendo um contrato empresarial, é interessante que o contratante, com o auxílio de um profissional, busque uma estratégia, ainda que inicialmente na via administrativa, para a resolução da questão.

Existem diversas estratégicas que incluem análise de cláusulas contratuais, apontamento de eventuais cobranças de taxas e alíquotas indevidas, divergências de cláusulas segundo o Bacen e STJ / STF, renegociação de dívida, entre outros.

Assim sendo, esperar nem sempre é a melhor solução.


Não fique no prejuízo e vendo sua dívida dobrar a cada mês, entre em contato e busque a opinião de um especialista na área.


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