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Em um país onde o endividamento chegou à casa dos 78,3% da sua população e, ainda assim, os bancos batem recordes de faturamento, não é raro ver contratos bancários com abusividades que muito oneram o consumidor.
Se esse cenário fosse um enredo de uma série de TV, diria que, por detrás de toda a narrativa apresentada, existe um antagonista que planeja um endividamento programado com o intuito de endividar a maior parte da população, mantendo-os pobres e escravos de uma dívida bancária que a cada dia aumenta, tornando-a uma bola de neve de juros compostos, multas moratórias, com propostas de renegociações absurdas e cobranças ultrajantes, chegando a ligar mais de 50 vezes ao dia com ameaças de ações de execução e penhora de bens. Se fosse uma série de TV, com certeza seria do gênero de terror.
Lido todos os dias com pessoas que entraram em depressão, angústias, síndrome do pânico, ansiedades, insônia sem fim, por conta desse cenário absurdo que vemos no Brasil.
Diante disso, é difícil para o devedor pensar em uma saída, pois as ameaças que algumas instituições financeiras fazem é que o devedor vai ter a sua casa penhorada, vai para o leilão e por fim, perdê-la definitivamente (ouço isso de clientes todos os dias).
Por medo, sim, a palavra é essa, por medo de uma ação de Execução, o devedor acaba por aceitar os termos da renegociação que os bancos oferecem. Acontece que, na maioria das vezes, essas renegociações são muito interessantes aos bancos e nada interessante ao devedor, que irá, com a renegociação, apenas adiar uma ação de Execução, só que agora com valores muito maiores. Ademais, como condição para a renegociação, é exigido garantias (móveis ou imóveis e outros) que pioram ainda mais a situação.
A pessoa que trabalhou a vida inteira para conseguir algumas coisas para o conforto da sua família, foi surpreendida por uma situação adversa que não estava no radar, se vê agora a mercê das abusividades e total desiquilíbrio contratual bancário que levará em questão de tempo, tudo o que lutou para conseguir.
Atendo diariamente pessoas nessa situação desastrosa. Um problema estrutural, cultural, educacional e, provavelmente, intencional que só corrobora para criação e manutenção do “status quo”, isto é, o estado atual das coisas.
Esse artigo é uma reflexão, que nos leva a olhar para aquelas pessoas que se identificam com tudo o que foi dito até aqui. Se você está sofrendo uma ação de Execução ou qualquer que seja a demanda judicial bancária ou caso ainda não chegou a esse ponto, mas tem de lidar com as ameaças contidas nas cobranças abusivas, procure um advogado com especialidade em direito bancário antes de aceitar qualquer renegociação que o banco te ofertar. Isso pode poupar você de grande dissabor.
Um advogado com expertise em direito bancário te mostrará alguns caminhos jurídicos possíveis para uma solução adequada com justiça e equilíbrio contratual entre as partes. Ele vai te instruir e construir uma estratégia vitoriosa para preservação de seus direitos.
E se você ficou com alguma dúvida sobre Dívidas Bancárias, escreva aqui nos comentários que nós te ajudaremos.
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